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CAFÉ ENCANTADO

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Café Encantado é uma intervenção cênica, em que um grupo de atores mascarados se transformam em velhos contadores de casos e trazem à tona memórias e hábitos do passado, num jogo capaz de gerar grande curiosidade, pois os atores nunca retiram as máscaras deixando sua identidade oculta. Na intervenção, o público é convidado a aguçar os sentidos em um encontro regado a café e quitutes, enquanto os personagens relembram os tempos de seresta e oferecem canções populares do século passado. Reunidos como se fossem velhos amigos, os espectadores também são convidados a compartilharem suas lembranças, tornando-se participantes de um teatro que, de forma tácita e sutil, invade o seu cotidiano.

Este trabalho surgiu como um desdobramento do “Naquele Bairro Encantado”, primeiro espetáculo do Teatro Público, criado em 2011 a partir de uma habitação teatral de nove meses no bairro Lagoinha (BH-MG). Assim como no primeiro espetáculo, a intervenção Café Encantado se apropria poeticamente do universo da terceira idade e traz uma imagem saudosista de um tempo que já se foi, ao mesmo tempo em que valoriza os idosos como portadores das memórias coletivas de uma sociedade.

A partir de histórias e canções antigas, o grupo propõe uma experiência que desperta memórias e estabelece um diálogo mais potente e cúmplice com o público da terceira idade. Na medida em que os atores, mediados por uma relação ficcional, vão ao encontro desse público, o Café Encantado constrói uma relação humana real que está para além do jogo teatral convencional. Pelo fato da intervenção se pautar em um grupo de atores mascarados como personagens idosos, que vão ao encontro de seus pares para um café coletivo, a troca de experiências entre todos os participantes estabelece uma linguagem artística singular capaz de diluir as fronteiras entre arte e vida, ficção e realidade.

Sinopse

Um grupo de velhos mascarados promove um café com o público. Em Café Encantado, os personagens trazem à tona histórias, hábitos e canções do passado em um ambiente de trocas de experiências com os espectadores. O repertório musical da intervenção é composto de músicas populares brasileiras de meados de século passado, que remetem ao universo das serestas e serenatas, capazes de conduzir o público a um encontro com suas memórias e saudades.

— Ficha técnica

Concepção: Teatro Público
Atuação: Diego Poça, Larissa Albertti, Luciana Araújo, Marcelo Alessio, Rafael Bottaro e Rafaela Kênia.
Criação e confecção de máscaras: Fernando Linares
Figurinos: Juliana Floriano